sabato 7 luglio 2018

NOTA SOBRE A "ÁGORA DOS HABITANTES DA TERRA"

NOTA SOBRE A "ÁGORA DOS HABITANTES DA TERRA"
Projeto a examinar, modificar, melhorar e ainda ser aprovado.
(A partir de diálogos e da atenção de João Caraça, Henri-Claude de Bettignies, Curzio Maltese, Federico Mayor Zaragoza, Rinaldo Muscolino e Roberto Savio)1. 
Riccardo Petrella

CONVITE PARA PARTICIPAR DA
ÁGORA DOS/DAS HABITANTES DA TERRA
Palau  Saverdera (Catalúnia - Espanha)
14-16 Dezembro 2018

POR QUE UMA ÁGORA DOS/DAS HABITANTES DA TERRA ?

Quanto mais a globalização atual da economia dominante condiciona, sobretudo no mau sentido, o futuro da humanidade e da vida, menos os/as habitantes da Terra (todas as espécies vivas) estarão em condições de participar das escolhas que são feitas, monopolizadas por um círculo sempre mais restrito de grupos sociais poderosos. O futuro do mundo não pode ser deixado ao arbítrio e à dominação dos que tem os mais fortes interesses privados e que estão em luta entre si por mais poder e mais enriquecimento, no estilo de "Em primeiro lugar, a América", "em primeiro lugar, o Reino Unido" ou ainda "em primeiro lugar, a China". 
... Os direitos das pessoas, das comunidades humanas e dos povos estão, cada vez mais abafados e negados. A democracia se tornou uma palavra desprovida de sentido. A humanidade foi reduzida a pedaços. Ela não existe mais, a não ser na cabeça dos/as poetas, cantadores/as e das pessoas que sonham. 
Neste ano de 2018, celebra-se o 70o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. É preciso que todas as pessoas cidadãs da Terra reconquistem a força da vida, da liberdade e da justiça, adquirida graças aos direitos conquistados até agora. É preciso que eles/elas se deem as instituições necessárias e os meios para assumir o poder de governar o seu futuro comum sobre bases pluralistas, cooperativistas e participativas a partir das comunidades locais. O bem-viver juntos e a segurança da existência são questões coletivas, comuns e planetárias. 


. EM QUE CONSISTE A ÁGORA DOS/DAS HABITANTES DA TERRA?
Assim como a Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência, assim como a Jai Jagat, já existentes a partir de Madri e de Rajghat e Nova Dehli que convergirão em 2020 para Genebra, trata-se de um projeto  autônomo e espontâneo, que envolve pequenos grupos de pessoas ou associações decididas a se reunirem em um percurso comum de conscientização e de reconhecimento da humanidade como sujeito ator do futuro eco-integral (social-cultural, político, ecológico e econômico) da vida da Terra e sobre a Terra, assim como também deseja atingir os atores mundiais hoje reconhecidos, como são os Estados, as organizações internacionais, as empresas multinacionais privadas e até os operadores financeiros.  A primeira reunião será a Ágora dos/das Habitantes da Terra (AHT). 
Alguns grupos já começaram a se reunir na Itália (em Sezano/ Verona), na Bélgica (Bruxelas), na França (UBC, Paris). Em metade de agosto, está prevista uma reunião latino-americana em Aysen (Patagônia chilena). Surgiram propostas de formação de grupos locais em Montreal (Quebec) e outros no Brasil (Salvador e Brasília). Estão para se constituírem grupos na Ligúria, Sicília, Roma (Itália), na França, na Catalúnia, Colômbia, oeste da África... O processo apenas começou. Estabelecemos contatos com o Fórum Humanista Europeu que se reunirá em Madri nos dias 11 a 13 de maio próximo e com os Diálogos em Humanidade do começo de julho em Lyon, assim como com a Assembleia Europeia das Comunidades de Base (Rimini, setembro) e a Marcha pela Paz de Perúgia a Assis de 05 a 07 de outubro. 
A AHT é aberta a todos e todas. O desejo é de contar principalmente com representantes das minorias, das pessoas excluídas, migrantes. Também desejamos a participação do mundo dos/das artistas, lavradores/as, operários/as, coletividades locais, assim como do mundo da educação e dos meios de comunicação, da ciência e da tecnologia, das cooperativas que continuam no caminho do cooperativismo.  As instituições da ONU também serão bem-vindas. 
. QUAIS OS OBJETIVOS IMEDIATOS DA AHT?

A partir do encontro que faremos de 14 a 16 de dezembro de 2018, nos propomos dois objetivos:

1o Objetivo: redigir e aprovar uma CARTA DA HUMANIDADE. 
A Carta apresentará os princípios fundadores e orientações inspiradoras que deveriam animar os procesos de construção da Humanidade, como ator planetário, responsável da salvaguarda, do cuidado e da segurança da vida de todos/todas os/as habitantes da Terra. Pensamos em uma Carta com duas partes: 
        1 - a primeira conteria todas as propostas da "Carta da Humanidade" , apresentandas na língua de sua escolha por grupos que terão trabalhado para essa finalidade em diversos lugares do mundo entre abril e dezembro de 2018 (como foi proposto acima).
      2 -  a segunda parte, resumirá as ideias e propostas que tiverem encontrado o consenso mais amplo entre os participantes da Ágora que faremos de 14 a 16 de dezembro próximo.

2o Objetivo: lançar a criação de uma Carteira de Identidade Mundial (CIM) digital. 
     Essa CIM seria entregue gratuitamente a todos os seres humanos existentes através das comunidades ou coletividades locais de base. Ela se apresentará da seguinte maneira: 

HABITANTE DA TERRA
Carteira de Identidade Mundiale
 Nome e sobrenome(s)
Data de nascimento
Endereço
Estado e país de residência
Autoridade pública que dá  o documento.

Em princípio, ela conteria unicamente os dados acima. A Carteira será digital para permitir que se incluam outras  informações, de acordo com a vontada da pessoa em questão.  
As autoridades competentes devem arquivar uma cópia das Carteiras que entregarão às pessoas em um ofício da ONU que garantirá o arquivamento e a atualização desse Registro dos/das Habitantes da Terra.  A Ágora de dezembro deverá finalizar o projeto em todos os seus aspectos jurídicos e organizacionais. 

A ORGANIZAÇÃO DA ÁGORA .
A chegada dos/das participantes é prevista para a manhã do 14 de dezembro. A partida é prevista a partir  das 15h00  do 16 de dezembro. 
Agenda provisória

Abertura da Ágora -  14 dezembro às 15 h 00
Sessão plenária:  até às 19h30.
15 de dezembro Todo o dia
Sessões em paralelo:  das   9.00 às  13.00
 Almoço                                13.00  - 15.00
Sessões em paralelo: das  15.00  às  18.30
À noite: sessão especial dedicada à Carteira de Identidade  Mundial     
                                       das   20.30 – 22.00
16 de dezembro  Manhã
            Sessão plenária:      das  9.00 -  12.45
            Conclusões:                   12.45 - 13.00
            Almoço                          13.00 - 15.00
Encerramento da ÁGORA       16 de dezembro  15h00
 
Outros aspectos organizacionais
Os gastos de viagem serão responsabilidade dos/das participantes. 
Nós nos propomos a oferecer a hospedagem e as refeições para três noites e três dias, mediante uma modesta contribuição de cada um. Essa participação deve ser muito acessível, mesmo para jovens participantes. 
A organização da AHT está sendo apoiada e colocada sob a responsabilidade da Fundação: « L’ audace au nom de l’humanité » (Audácia em nome da humanidade) que tem sua sede em Palau Saverdera (perto de Barcelona, em Catalúnia). 
A Comissão organizadora da Ágora é composta por João Caraça (Portugal), Henri-Claude de Bettignies (França), Curzio Maltese (Itália), Federico Mayor ( Espanha) , Rinaldo Muscolino (Espanha,França), Riccardo Petrella (Itália, Bélgica), .Roberto Savio (Itália, Argentina). Já começamos contatos com organizações parceiras. Sua lista será publicada assim que for possível. 

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IL FORUM INTERNAZIONALE

A Verona la prima Agorà
degli Abitanti della Terra


Sono previste 200 persone da tutto il mondo. L'incontro veronese si situa nell'ambito della campagna "L'audacia nel nome dell'umanità". L'obiettivo è quello di redigere la Carta dell'Umanità per dare fondamento giuridico all'umanità e a un nuovo soggetto di diritto: l'abitante della Terra.
Tanti i protagonisti e i testimoni.

VERONA - Meno di un mese alla prima Agorà degli abitanti della Terra. Un programma denso di tre giornate che vedrà la partecipazione di circa 200 persone da varie parti del mondo, che da oltre un anno lavorano per la campagna "L’Audacia nel nome dell’Umanità”, lanciata dall’economista italo-belga Riccardo Petrella.
Saranno presenti anche volti noti dell’impegno sociale e culturale, come l’attore Moni Ovadia, il vescovo della Patagonia cilena Luis Infanti de la Mora, il teologo della liberazione latino-americana Marcelo Barros, il filosofo Roberto Mancini, la coordinatrice del Global Justice Network Francine Mestrum, nonché testimoni del Sud, come la mediatrice camerunense Marguerite Lottin, il medico indiano Siddhartha Mukherjee e Isoke Aikpitanyi, che si è liberata dal racket della prostituzione nigeriana e vincitrice del premio Donna dell’anno 2018.

L’evento “Agorà degli abitanti della Terra” è in realtà solo il primo passo di una iniziativa più ampia che ha come obiettivo il riconoscimento dell’Umanità come attore principale nella regolazione politica, sociale ed economica a livello globale. La sfida ambiziosa di stilare la Carta dell’Umanità, si pone come reazione costruttiva alle attuali spinte disgregatrici e divisive, che stanno rapidamente allontanando le persone dal riconoscersi parte della stessa “comunità umana” e dello stesso pianeta. Spinte che hanno portato nel tempo alla mercificazione di ogni forma di vita, alla privatizzazione dei beni comuni, alla monetizzazione della natura e ad un sistema finanziario predatorio, per citarne alcune.
Ecco allora che si è creato un nuovo spazio di dialogo e confronto, dove i gruppi promotori provenienti da Italia, Belgio, Francia, Germania, Portogallo, Spagna, Tunisia, Canada, Cile, Brasile e Argentina, presenteranno i loro lavori e si confronteranno su nuove proposte, in sessioni plenarie e parallele, presso il Monastero del Bene Comune di Sezano, sulle colline veronesi.

L'altro ambito di lavoro di questi giorni veronesi sarà l'istituzione (per il momento simbolica) di una “Carta d'identità mondiale degli abitanti della terra”. I Comuni potranno riconoscere che tutti gli esseri umani, radicati nei loro innumerevoli luoghi di vita sono abitanti di una stessa "comunità di vita” prima di essere cittadini di singoli stati. Finora i Comuni che hanno formalmente aderito sono: San Lorenzo (Argentina), Fumane e Canegrate (Italia), La Marsa (Tunisia), Palau Saverdera (Catalonia) oltre alla rete dei Comuni solidali (Recosol) e l'associazione nazionale dei Comuni virtuosi.

I temi previsti sono le diseguaglianze, l’impoverimento e l’esclusione sociale, il disarmo del sistema finanziario, la messa al bando delle armi, i beni comuni come l’acqua, il ripensare ad una collaborazione tra cittadini e organizzazioni non governative, e nuove visioni sul cammino dell’Umanità in questa fase di transizione.

GL